quinta-feira, 4 de junho de 2020

Classificação das Métricas de Software

Existem muitas classificações para métricas de software. Um software pode ser medido orientado ao tamanho, a funções, aos objetos, aos recursos humanos envolvidos, a qualidade e pela produtividade, entre outras medições.

Apresentamos algumas classificações de métricas a seguir, com base no trabalho de Meirelles (2008).

  • Classificação quanto ao objeto
    • Métricas de produto: são relacionadas à complexidade, tamanho, qualidade (confiabilidade, manutenibilidade etc.) do software produzido.
    • Métricas de processo: referem-se ao processo de concepção e desenvolvimento do software, medindo por exemplo, o processo de desenvolvimento, o tipo de metodologia usada e o tempo de desenvolvimento.
  • Classificação quanto ao critério utilizado na sua determinação
    • Métricas objetivas: são obtidas através de regras bem definidas, sendo a melhor forma de possibilitar comparações posteriores consistentes. Nessa categoria, os valores obtidos devem ser sempre os mesmos, independentemente do instante, condições ou indivíduos que os determinam. A determinação dessas métricas é passível de automatização (por exemplo, número de linhas de código).
    • Métricas subjetivas: podem partir de valores, mas dependem de um julgamento, que também é um dado de entrada, para serem levantadas (por exemplo, o modelo de estimativa de custo, que depende da classificação do tipo de software).
  • Classificação quanto ao método de obtenção
    • Métricas primitivas: são aquelas que podem ser observadas diretamente em uma única medida (por exemplo, o número de linhas de código, erros indicados em um teste de unidade ou ainda o total de tempo de desenvolvimento de um projeto).
    • Métricas compostas: são as combinações de uma ou mais medidas (por exemplo, o número de erros encontrados a cada mil linhas de código ou ainda o número de linhas de teste por linha de código).

Existem outras classificações, como métricas privadas e públicas.

As métricas privadas se aplicam ao indivíduo e as informações e resultados são de divulgação restrita. Os dados coletados com base individual devem ser privados e servir como indicadores apenas para o indivíduo. Servem para ajudar o engenheiro de software a aperfeiçoar seu trabalho individual. Algumas métricas são privadas de uma determinada equipe (por exemplo, proporção de defeitos por indivíduo).
As métricas públicas têm origem privada, mas acabam por serem divulgadas para toda a equipe. Elas permitem que as organizações realizem mudanças estratégicas para melhorar o processo de desenvolvimento do software.

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