A partir de 1994, Grady Booch e James Rumbaugh criaram o Método Unificado, versão 0.8, por intermédio da Rational Corporation. Em 1995, Ivar Jacobson juntou-se à equipe com o seu método OOSE. Em 1996, a Rational encaminhou à OMG (Object Management Group) uma proposta para uma notação padrão de modelagem orientada a objetos, que, por unanimidade, foi aceita pela entidade. Nesse mesmo ano, foi criada a ferramenta UML – Unified Modeling Language, versão 0.9, que agrega os conhecimentos dos três autores.
A UML - Unified Modeling Language (Linguagem de Modelagem Unificada)
foi criada em 1996 por Jacobson, Booch e Rumbaugh. Em 1997, a Rational
lançou a UML versão 1.0. No mesmo ano, com a participação de novos
colaboradores, foi lançada a versão 1.1 revisada, e, em meados de 1998, a
versão 1.2. A partir desta, novas revisões foram editadas, conforme
consta no site oficial da OMG (Object Management Group).
A UML não é um método, não é uma linguagem de programação e não é uma
especificação para ferramentas de modelagem. Ela é uma linguagem de
modelagem.
O OMG (2014) conceitua UML como “linguagem para especificação,
construção, visualização e documentação de artefatos de um sistema de
software intensivo”. Nesse caso, artefatos significam testes, projetos,
protótipos, requisitos, códigos etc.
A UML utiliza uma notação padrão, comum a
todos os ambientes e empresas. Os modelos são documentados e publicados
com alcance mundial. Sua notação e sua semântica permitem que as necessidades dos usuários sejam atendidas com qualidade.
Para utilizar a UML de forma eficiente e produtiva, são necessárias ferramentas que auxiliam na modelagem.
Algumas das principais ferramentas disponíveis no mercado para modelagem UML incluem:
- Enterprise Architect (Sparx Systems)
- MS Visio (Microsoft)
- System Architect (Choose Technologies)
- Poseidon (Gentleware)
- Together (Borland)
- Rational Software Architect (IBM)
- Astah (Change Vision Inc.)
- PowerDesign (Sybase)
Certamente há outras ferramentas, cada uma
delas com suas especificações e características individuais. Assim,
torna-se necessário escolher aquela que atenda às reais necessidades de
cada projeto.
De acordo com Page-Jones (2001), os sete objetivos que Booch, Jacobson e Rumbaugh estabeleceram para si próprios ao desenvolverem a UML são:
De acordo com Page-Jones (2001), os sete objetivos que Booch, Jacobson e Rumbaugh estabeleceram para si próprios ao desenvolverem a UML são:
- Prover aos usuários uma linguagem de modelagem visual expressiva e pronta para uso, de forma que eles possam desenvolver e intercambiar modelos significativos;
- Prover mecanismos de extensibilidade e especialização para ampliar os conceitos centrais;
- Ser independente de linguagens de programação e processos de desenvolvimento particulares;
- Prover uma base formal para entendimento da linguagem de modelagem;
- Estimular o crescimento do mercado de ferramentas orientadas a objetos;
- Suportar conceitos de desenvolvimento de nível mais alto, tais como colaborações, estruturas, modelos e componentes;
- Integrar as melhores práticas.
- Existência de uma UML mais simples dentro de uma UML abrangente e geral.
- Utilização em diversas perspectivas de modelagem.
- Existência de correspondência com o código suficiente para permitir reengenharia.
A UML utiliza diagramas para representar um software durante todo o
ciclo de vida de um sistema. Junto com a notação gráfica, a UML também
especifica os significados, isto é, a semântica dos modelos. Assim, a
UML não é uma metodologia de desenvolvimento, o que significa que ela
não diz o que se deve fazer primeiro e em seguida como projetar seu
sistema, mas auxilia a visualizar o desenho e a comunicação entre
objetos do sistema sendo modelado.
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